sábado, 30 de dezembro de 2017

Que venha 2018!



Fertilizar o ciclo que se reinicia com toda virada de ano.
Desejo-te toda paz, todo deleite, todo amor, todo sucesso que fará bem a você e aos que estão seu redor. 
Com carinho e esperança, Alexandra Guerra. 

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quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Cursos online gratuitos para professores

Cursos online gratuitos para professores

Salvar
internet trouxe uma infinidade de opções de estudo, entre as quais gosto de destacar oscursos online, em especial os chamados MOOCs (Massive Open Online Courses ou Cursos Online Gratuitos e Massivos). Vocês conhecem esse conceito?
São aqueles cursos que podem ser feitos por qualquer pessoa com acesso à internet. Geralmente oferecidos por plataformas educacionais, eles cobrem diversos assuntos e ocorrem em duas modalidades: com tutoria, isto é, as pessoas relacionadas à instituição de ensino acompanham as atividades e tiram as dúvidas dos alunos por meio de fóruns ou bate-papos. Por essa razão, tem um tempo para começar e terminar. A outra modalidade é a do curso autoinstrucional, que não tem limite de tempo, pois cada aluno realiza as atividades no ritmo que for mais adequado para ele. Assim, não há tutores, mas fóruns para discussão com outros estudantes que, por coincidência, estão fazendo o mesmo curso que você.
Você já fez algum MOOC? Confesso que já comecei vários e terminei só alguns. Minha principal dificuldade é encontrar tempo para me dedicar nas semanas seguintes ao início. Começar é fácil, em alguns cliques você já está apto para ver o material, mas terminar é um grande desafio.
Existem várias opções voltadas para professores. Alguns exigem pagamento para obter a certificação, mas para acompanhar as aulas e atividades não é preciso pagar nada. Caso você tenha se interessado em experimentar, listo aqui as principais plataformas e alguns dos cursos que elas oferecem:
e-Aulas da USP
O portal de aulas da USP oferece disciplinas de várias graduações. Na lista de Pedagogia, tem vários assuntos que podem te interessar, como Convivência Democrática na EscolaEducação em Direitos Humanos e Educação e Construção de Valores.
Coursera
Uma das maiores plataformas da área, o Coursera tem parceria com mais de 130 universidades e instituições de ensino e oferece quase 1500 cursos. Entre os ministrados em português,  Ensino HíbridoGestão para a Aprendizagem: Módulo Gestão Estratégica eFundamentos do Google para Ensino podem te ajudar. Alguns outros possuem legendas em português, como o Aprendendo a Aprender e o Fundamentos das Práticas de Ensino para a Aprendizagem.
Veduca
A plataforma brasileira oferece mais de 300 cursos. Na área de Educação, há Tópicos de Epistemologia e DidáticaPrimeira Infância e Jornal na Sala de Aula.
Unesp Aberta
O ambiente de aprendizagem online é uma iniciativa da Reitoria da Unesp que oferece os recursos pedagógicos digitais desenvolvidos para a Universidade. Há muitas opções para os professores, como Conteúdos e Didática de AlfabetizaçãoConteúdos e Didática de arte,Conteúdos e Didática de Ciências e SaúdeConteúdos e Didática de Geografia e Conteúdos e Didática de Língua Portuguesa e Literatura.
Escolas Rurais Conectadas 
O programa da Fundação Telefônica abriu os 27 cursos certificados pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS) para professores de todo o país.Em cada unidade, há uma sequência de textos, referências e atividades. Ao final, quem cumprir a carga horária recebe um certificado. Há vários cursos sobre o uso da cultura digital nas escolas, como  TIC de Inovação nas EscolasTIC nas Escolas: Nível BásicoTIC nas Escolas: Nível MédioTIC nas Escolas: Nível Avançado e Quadrinhos Digitais.
Qual é a opinião de vocês sobre o tema? Que tópicos gostariam de estudar? Já conseguiram terminar um curso? Deixem seus comentários!
Um abraço,Iana Chan

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Brincar com os filhos por 15 minutos ao dia ajuda no desenvolvimento cerebral das crianças

Em pesquisa, 50% dos pais dizem não ter tempo de brincar; tablet é opção de 84% das famílias

Fim do expediente, já em casa e depois do jantar, o cansaço, enfim, bate, e é quando as crianças perguntam: “Papai, mamãe, vocês querem brincar?”. Difícil encontrar quem responda ao convite afirmativamente e com empolgação genuína, afinal, com a rotina corrida, é natural que os pais se sintam exaustos no final do dia, sem disposição para se sentar no chão e encarar uma partida de um jogo ou uma rodada de faz-de-conta.

Talvez se soubessem que apenas 15 minutos de brincadeira com os filhos fazem toda a diferença para o seu desenvolvimento, estes pais e mães agiriam diferente. De acordo com Priscila Cruz, especialista em ensino e uma das fundadoras da OSCIP Todos pela Educação, o ato de brincar é fundamental para que a criança desenvolva habilidades intelectuais e emocionais essenciais no futuro.

— Brincar ajuda a criança a ser criativa, a se comunicar, a ter empatia pelos outros. A criança que brinca bastante tira notas melhores ao longo da vida e tem uma série de outras consequências positivas em sua vida adulta porque desenvolve seu cérebro. Brincar traz competências sócio-emocionais à criança, e é um treino para a vida. Elas aprendem a lidar com as regras, a entender seus limites físicos.

Especialistas concordam que, atualmente, há uma série de obstáculos ao chamado “brincar livre”, quando a criança é a “dona” da brincadeira, inventando e modificando as leis do jogo, fantasiando. Para eles, o número elevado de compromissos nas agendas infantis, por exemplo, dificulta a ocorrência destes momentos de diversão, como explica Priscila.

— Hoje a criança tem muito mais demandas, acrescentamos coisas à sua rotina que concorrem com o brincar e elas têm cada vez menos tempo. Além disso, há as telas da tecnologia, com tablets e celulares, que até trazem outras habilidades para eles, mas de uma maneira muito limitada. E há também a superproteção dos pais. As pessoas têm cada vez menos filhos, então os protegem com medo de perdê-los, porque são os únicos que elas têm.

E é nesta lista que entra também a indisponibilidade dos pais. Uma pesquisa realizada em dez países com 12 mil pais de crianças entre cinco e 12 anos aponta que metade dos entrevistados diz não ter tempo para brincar ao ar livre com seus filhos. E, nas famílias consultadas, 84% das crianças brincam no máximo duas horas por dia, 40% brincam menos de uma hora, e 6% nunca brincam ao ar livre em um dia normal.

Consultor da Unicef e da Unesco e especialista em Políticas Públicas pela Primeira Infância, Vital Didonet reforça a importância do envolvimento da família nos momentos de brincadeira.

— Muitos pais chegam em casa estressados e querem ter eles próprios o seu lazer. Mas este é um ônus da paternidade e da maternidade, e os pais e mães têm que renunciar a isso. Eles precisam brincar nem que seja por 15 minutos, mas que seja se entregando ao momento. O adulto também vai descansar, desde que não considere aquilo um dever.

Para Didonet, é papel dos pais também tomar a iniciativa de apresentar alternativas de brincadeiras que não passem pela tecnologia, especialmente quando 84% das crianças brasileiras dizem preferir um tablet a brincar ao ar livre, como mostrou o levantamento.
Na visão de Priscila, além da influência sobre a saúde mental e o desenvolvimento da criatividade das crianças, brincar também é indispensável porque é nos momentos lúdicos que os pequenos vão treinar seu papel na sociedade dos adultos.

— Há pais que protegem os filhos inclusive na hora de brincar. Mas eles se esquecem que o erro é super importante para a criança aprender. Ninguém é criativo sem ter errado antes.



https://noticias.r7.com/saude/brincar-com-os-filhos-por-15-minutos-ao-dia-ajuda-no-desenvolvimento-cerebral-das-criancas-13042016


domingo, 15 de outubro de 2017

Parabéns professores educadores!

Parabéns para nós  semeadores de esperança e ampliadores de horizontes! Pois o conhecimento aliado à sabedoria são libertadores. 
Com fé e carinho,  Alexandra.

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terça-feira, 3 de outubro de 2017

Jardins



Jardins

Minha cabeça está cheia de jardins. Para mim, foi Deus quem plantou eles aqui dentro. Imagine aquele terreno onde se cultivam árvores, flores e plantas... Perfume, beleza, paz... é deste jardim que estou falando.
Os eventos mais importantes acontecem em um jardim.
Deus plantou um jardim no Éden, e pôs nele o homem que havia formado, (Gn 2:8). Nele havia lindas árvores, alimentos e um rio que o regava. Esse rio se repartia em quatro braços. Deus colocou o homem lá para cultivá-lo e guardá-lo. O próprio Deus andava por este jardim.
O pecado original e a morte espiritual da raça humana tiveram início no jardim.
A redenção e a vida eterna também se originaram no jardim. Pois, no lugar onde Jesus havia sido crucificado, sepultado e ressuscitado, existia um jardim. (João 19:41). 
Como Maria Madalena suponho que Jesus seja um jardineiro Mestre, (João 20:15) creio que Ele me conhece e me chama pelo nome.
Descobri a pouco, outro motivo, porque quando estou em um lugar assim, cheio de plantas e flores me sinto mais perto de Deus; é porque tudo o que nasceu ali teve primeiro que morrer para si mesmo, para então depois nascer. "O que semeias não nasce, se primeiro não morrer." (1 Co 15:36). A semente morre para então resultar em um novo corpo que Deus lhe dá. 
Tem tantas coisas em nós que precisam morrer: Corrupção, desonra, fraqueza... e quando elas morrem em um jardim é maravilhoso, pois podem ser transformadas e nascer de novo! Deus dá ao grão o corpo apropriado, como diz em 1 Co 15:42- 44 :"Pois assim também é a ressurreição dos mortos. Semeia-se o corpo na corrupção, ressuscita na incorrupção. Semeia-se em desonra, ressuscita em glória. Semeia-se em fraqueza, ressuscita em poder. Semeia-se corpo natural, ressuscita corpo espiritual." 
Desejo viver rodeada por um jardim. Por isso, estou investindo em sementes onde estou plantada. 
Jesus disse que Ele é a videira, e o Pai do Céu é o agricultor. (João 15). Nós que cremos nele somos os ramos, se não dermos frutos Ele nos corta. Simples assim. E todo ramo que dá fruto, Ele limpa, para que produza mais fruto ainda. Os ramos só podem dar frutos se estiverem ligados na videira, e dela extraírem seiva da vida. O ramo que não estiver ligado na videira, secará e será lançado no fogo. Elementar assim.
Prefiro estar no jardim a estar no fogo! 
O Pai me cultiva. Eu sou o ramo. Jesus a parreira que produz uva. 
Então, como diz a música de crianças, sou mesmo uma florzinha de Jesus!

Alexandra Guerra :-)
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Blog: alexaguerra.blogspot.com

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

O país investe uma porcentagem considerável do PIB, mas o gasto por aluno ainda é muito baixo.

https://novaescola.org.br/conteudo/6760/o-que-responder-quando-disserem-que-o-brasil-gasta-muito-com-educacao

O que responder quando disserem que o Brasil gasta muito com Educação?

O país investe uma porcentagem considerável do PIB, mas o gasto por aluno ainda é muito baixo. Entenda
Por: Caroline Monteiro
Foto: Elza Fiuza/Agência Brasil
Mais de 5% de todas as riquezas produzidas no Brasil vão para a Educação. Esse número pode impressionar, e muitas vezes é usado por quem defende que o Estado já gasta o bastante nessa área. O argumento é reforçado por comparação. Afinal, outros países em desenvolvimento, como Argentina (4,9%), Chile (4,0%), Colômbia (4,2%) e México (4,6%), gastam proporcionalmente menos que o Brasil e um deles, o Chile, vai muito melhor do que o nosso país nas pesquisas internacionais. É um argumento forte e reforça a necessidade de melhorarmos a gestão do dinheiro que vai para a educação. Porém, ele pode e deve ser relativizado - sobretudo após a divulgação do estudo Education at a Glance, elaborado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
A entidade é formada por 35 países — a maioria desenvolvidos e com alto PIB per capita — e procura levantar informações para a comparação de políticas públicas. O Brasil não é membro da OCDE, mas é convidado para alguns dos estudos, como o Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos). Esses relatórios são importantes para comparar diversos aspectos econômicos e sociais brasileiros com o de países desenvolvidos e com outras nações em desenvolvimento.
No Education at a Glance 2017, a OCDE mostrou como o percentual do PIB destinado à área pelo Brasil não é dos piores, mas apontou o problema no gasto por estudante. O país investe apenas 5,6 mil dólares por ano por aluno da Educação Básica (ou cerca de 466 dólares mensais), enquanto a média das demais nações avaliadas pelo relatório é de 10,8 mil dólares (ou 33,6 mil reais). Esse valor inclui 1) salário e formação de professores 2) material e infraestrutura 3) políticas públicas para atrair novos docentes e 4) medidas para diminuir o número de alunos por sala.
Aqui, na NOVA ESCOLA, nós acreditamos que os professores devem participar do debate público. Quem conhece a sala de aula tem plenas condições, quando bem preparado, de debater com políticos e técnicos das secretarias de ensino. Ao olhar o relatório, nós pensamos em perguntas que você provavelmente já ouviu, E, com dados desse estudo, mostramos que respostas você pode dar sempre que alguém te disser "o Brasil gasta muito em educação". Esperamos que seja útil.
Arte: Alice Vasconcellos
O Brasil gasta muito em Educação?
Não. Mas antes, vamos entender o que o dado significa. O PIB (Produto Interno Bruto) é a soma de todas as riquezas produzidas por um país, mas é apenas um valor de referência, que considera o setor público e privado. Não existe um cofre ou conta bancária onde “o dinheiro do PIB” fica guardado. Então, dizer que parte do PIB é investido em algum setor serve apenas para comparar a soma monetária de quanto o país produz em bens e serviços com o quanto o governo envia para a Educação (e esse dinheiro vem, principalmente, da arrecadação de impostos, não do lucro de alguma produção).
Apesar de investirmos uma porcentagem relativamente alta do PIB, maior do que a de outros países, isso não significa que estamos gastando muito. A comprovação vem do dado que mostra quanto o país gasta com cada aluno. Primeiro, é preciso considerar que o PIB do Brasil não é tão grande se for considerado o tamanho da população e a crise econômica atual. O valor total, de 1,796 trilhão de dólares, dividido pelos 207,7 milhões de habitantes, gera um PIB por pessoa de 8.649,95 dólares. O da Rússia é 8,7 mil; da Argentina, 12,5 mil; do Chile, 13,8 mil; e do Uruguai, 15,2 mil.
Segundo Marcelino Rezende, especialista em financiamento da Educação e professor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP de Ribeirão Preto, soma-se a isso o fato de que o PIB brasileiro está escolhendo (redução de 3,8% em 2015 e 3,6% em 2016). “A porcentagem do PIB é apenas um índice e não reflete o quanto chega aos alunos. Como o PIB está reduzindo, se continuarmos gastando a mesma quantidade de dinheiro, daqui um ano vai parecer que investimos mais, porque a porcentagem vai aumentar, mas não é essa a realidade.”
Outra análise é a da dívida histórica que temos com a Educação brasileira. De acordo com Pilar Lacerda, ex-secretária nacional de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC) e diretora da Fundação SM, que trabalha para fortalecer a Educação pública, enquanto os países desenvolvidos gastavam entre 6% e 7% do PIB com o setor educacional, o Brasil destinava apenas 3%.
Por que o percentual do PIB e o gasto por aluno apontam resultados tão discrepantes?
A discrepância entre a porcentagem do PIB e o gasto por aluno é elevada devido ao grande número de estudantes. Segundo Pilar, são 42 milhões de alunos na Educação Básica, somados aos adultos que precisam da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e também a parte da população que não é alfabetizada. “Às vezes, temos um orçamento que parece alto, mas não é. O valor que pode ser suficiente para uma cidade desenvolvida do interior de São Paulo é insuficiente para municípios como Manaus, por exemplo, que tem especificidades devido à existência de escolas ribeirinhas, rurais e urbanas, que exigem transporte e regime de trabalho diferenciados, sob um mesmo orçamento”, explica Pilar.
É preciso notar ainda que o gasto por aluno só leva em consideração as despesas das instituições educacionais, enquanto o investimento como percentual do PIB considera também as despesas relacionadas à Educação que não vão diretamente para a qualidade educacional, como bolsas de ajuda de custo que o governo dá diretamente para o aluno.
Arte: Alice Vasconcellos
Tudo bem. Nós investimos pouco em Educação, mas a gestão não ajuda, certo?
Correto. Falta, em muitas secretarias, conhecimento técnico para administrar o dinheiro. É comum escolas receberem todo o recurso para o ano letivo apenas em novembro, por exemplo. “Aí a escola não pode gastar por gastar, para constar nos números. Aquele dinheiro fica sem destino e parece que está sobrando”, diz Pilar.
E se diminuirmos a corrupção, teremos mais dinheiro para a Educação?
Sim, mas não tanto quanto parece. Na Educação, a corrupção atinge uma porcentagem pequena, segundo Marcelino. Não há dados oficiais sobre corrupção no setor, mas Marcelino estima um desvio de 2% do orçamento. É uma área que abre menos espaço para desvio de recurso público porque grande parte tem destino certo, como a folha de pagamento. “De acordo com o Fundeb, 60% do dinheiro é para pagamento de professor. Bem ou mal, já é um recurso carimbado, destinado a um uso específico”, explica Pilar.
Mas, apesar de ser uma porcentagem pequena, há espaço, sim, para corrupção. Como 90% da verba de Educação Básica é destinada à folha de pagamento (de professores e funcionários), há brecha para a contratação de pessoas por interesse político. Os outros dois focos de corrupção, segundo Marcelino, são os serviços terceirizados de merenda, transporte escolar e material didático, além das obras. E, quando falta dinheiro, todo recurso importa.
Isso pode piorar com o teto de gastos na Educação?
Sim. A PEC do Teto de Gastos, promulgada em dezembro de 2016, limita os gastos públicos de um ano ao que foi gasto no ano anterior. Por exemplo, em 2018 só será possível gastar com saúde e Educação a mesma quantidade que foi gasta em 2017, corrigido pela inflação. “A PEC que congela os gastos públicos passará a ser sentida a partir do ano que vem e, como viemos de um cenário de recessão econômica, as previsões não são boas”, diz Marcelino.
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quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Jogos e dinâmicas no ensino como prevenção de indisciplina

“Quem é sábio, ensina grandes verdades de maneira simples e agradável.” Pv 15.2a (B Viva)

 Ser sábio e ensinar de maneira simples e agradável são alvos de todos aqueles que amam o ensino. Assim era o ensino de Jesus. O mestre atraía as multidões, “ninguém jamais falou como aquele homem” (Jo 7.46). Jesus deixava a multidão maravilhada com seu ensino (Mc 11.18b). A grande multidão o ouvia com prazer e admiração (Mc 12.37b; 6.2). Mas, como era esse ensino?
O ensino de Jesus era a encarnação de Pv 15.2 pois, suas palavras sábias tornavam o ensino atraente.( Ver na Bíblia na Linguagem de Hoje) Jesus ensinava envolvendo, levando as pessoas a experimentarem as verdades que apresentava. (Lucas 9.10-17; 10.1-12, 28,36,37; Mt 14.22-36). O Mestre ensinava encantando e com autoridade (Mc 1.21, 22); pois sempre fazia o que agrada ao Pai e falava exatamente o que o Pai lhe ensinou (Jo 8,28,29). Era seu costume ensinar (Mc 10.1). Seu ensino vinha de Deus, sua motivação era a glória do Pai (Jo 7.16).
A maneira de ensinar do Mestre permite ao aprendiz participar para esclarecer, assimilar e dar sentido às informações e idéias que estão sendo estudadas. É aquele ensino descrito em Dt 6.7.
Com um Mestre assim, quem tinha tempo para fazer “bagunça”? Suas palavras eram atraentes, seu ensino dinâmico envolvia as pessoas, não havia espaço para indisciplina. Precisamos aprender com nosso Mestre.
“Os métodos empregados por Jesus formaram um  marcante contraste com os que estavam em uso nos Seus dias. Quando se passava da aula dos Rabinos para a aula de Jesus ‘a transição era como passar de um sótão antigo e poeirento que há meses não foi arejado, para a atmosfera brilhante e fresca de uma límpida manhã de primavera,’ (Mckoy, C. F. A arte de Jesus como Mestre. P.33). Tal experiência, tão nova, e tão revigorante, reflete não apenas o conteúdo dos ensinos como também os métodos empregados. Indica, outrossim, a qualidade suprema do próprio Mestre, um professor que não deve ser comparado com Seus contemporâneos, e, sim, contrastado com eles.” (Hurst, p 83).
Precisamos aprender com nosso Mestre...

Mudar o jeito de ensinar não é fácil nem rápido, mas é absolutamente urgente e necessário para não ficar para trás no novo milênio.” (Nova Escola,dez/2000. p.14) Sabemos que a escola precisa mudar, e de fato, o ensino está mudando. Com ele o conceito de disciplina também mudou. Se antigamente disciplina equivalia ao silêncio absoluto, a disciplina desejada hoje é a do interesse e da participação. Para isto, pressupõe-se, da parte do aluno, valores éticos anteriores à  escolarização:  entendimento de regras comuns, partilha de responsabilidades, cooperação, reciprocidade, solidariedade, etc.  E, acima de tudo, reconhecimento dos direitos do outro, sem o que fica impossível a convivência em grupo.

Os jogos e dinâmicas atendem a essas mudanças e necessidades na educação. Podemos ensinar quase tudo por meio dos jogos. As dinâmicas envolvem, tornando a aprendizagem  agradável. “Se gosto, aprendo.” É um jeito de ensinar e aprender fascinante e surpreendente, envolve até os mais displicentes. O espaço para indisciplina se torna inviável, desde que todos estejam ocupados de alguma forma. Isto não significa, silêncio absoluto sempre, mas sim, um som de aprendizagem e envolvimento no ar.
Em momento algum sugiro que os jogos e dinâmicas ocupem o lugar de uma variedade de procedimentos didáticos, como as aulas expositivas, por exemplo, variedade esta necessária e enriquecedora. O que afirmo são as qualidades evidentes deste recurso de ensino e as possibilidades de seu uso para construção do conhecimento e desenvolvimentos de valores e atitudes.
Em seu livro Kirby  diz que “o princípio que baseia o uso de jogos no ensino é que os participantes aprendem melhor fazendo do que lendo, ouvindo ou observando. Para o treinamento voltado para modificação do comportamento e atitude, o aprendizado ativo definitivamente precisa ser incentivado. Qualquer treinamento ou  ensino pode ser beneficiado de jogos. A recompensa do uso de jogos é que o instrutor pode usá-lo para tornar uma experiência tão agradável quanto útil.”
 Que possamos evoluir no ensino de forma a conquistar o que Monteiro Lobato há muito nos desafiou:“A brincadeira é forma superior de educação”.

Por: Alexandra Guerra - http://alexaguerra.blogspot.com.br/

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Dez princípios para as crianças crescerem felizes e bem sucedidas

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Dez princípios para as crianças crescerem felizes e bem sucedidas
Às vezes me assusto com o poder que é dado aos pais e educadores.  Estamos semeando em vidas! Gosto de semear princípios, pois eles são as fontes que movem nossas ações. Princípios são valores que, se semeados na primeira época da vida, direcionam o desenvolvimento posterior, num ciclo de vida...  Princípios não morrem, são como sementes.  Às vezes parecem que morreram, mas estão adormecidas, debaixo da terra, e um dia brotam, é claro que dependem das condições necessárias para romper a terra. Assim é com os bebes, tudo é novo para eles e para as crianças pequenas, até que alguém lhes apresente: A maneira de ver as formigas, as flores, uma galinha e até uma barata, dependem de como estas lhes são apresentadas. Na Corea do Sul, por exemplo, as crianças vêem os cachorros como uma possível refeição, eu não posso nem pensar em comer meu cachorrinho! Isto também ocorre com a maneira de lidar com o amor, o erro, a dor, a alegria, enfim, com a vida... A maneira de lidar com a vida vai depender das sementes que foram plantadas na infância, do tipo de solo e das condições que elas tem para se desenvolver. É isto o que me assusta, é muita responsabilidade e também uma grande oportunidade que as pessoas que cuidam de crianças têm. Princípios são sementes. Que sementes você tem lançado?

Dez princípios para as crianças crescerem felizes e bem sucedidas

Princípio nº.1: Os pais são os responsáveis pela educação das crianças. Ef6.4 e Dt 6.7.
Princípio nº. 2: Apascente o coração das crianças que estão sob sua responsabilidade. Jo 21.15.
Princípio nº. 3: Ame as crianças, incondicionalmente. 1Jo 4.7-20.
Princípio nº. 4: Dê liberdade e limites com equilíbrio. 2Tm 1.7.
Princípio nº. 5: Discipline-as quando necessário, usando os métodos adequados a cada ocasião; isto é estabelecer limites. Pr 6.23.
Princípio nº. 6: Desenvolva o pensamento e a capacidade de tomar decisões fundamentadas nos princípios de Deus; isto é dar liberdade. Tg 1.25.
Princípio nº. 7: Quando caírem ensine-as a levantarem de novo e a aprender com os erros. Salmo 37.24.
Princípio nº. 8: Atenda as necessidades de cada etapa do crescimento. Lucas 2.52.
Princípio nº. 9: Seja o exemplo que elas procuram. 1Co 11.1.
Princípio nº. 10: Crianças são flechas, eduque-as para serem lançadas na vida e acertarem o alvo. Sl 127.3-5 e Rm 8.29.

          A maior força da educação está em nosso exemplo e nas pequenas coisas, nos gestos e nas palavras do dia-a-dia, onde às vezes não percebemos, pois educar é se relacionar com o outro, e isto acontece na maioria das vezes de maneira informal. Aproveite cada minuto na presença de suas crianças e das pessoas que são preciosas para você! Ame-as e demonstre esse amor. Já que nosso tempo é tão curto e tão precioso aproveite cada minuto da vida para amar mais e se deleitar em seu jardim, pois um jardineiro cuida de seu jardim pelo prazer que tem de estar nele, de ver seus frutos e flores por vir, de sentir os perfumes que ele exala...
 A tarefa não é fácil, mas acredite, vale a pena investir em crianças! 

Texto de Alexandra Guerra extraído de seu livro "Infância, o Melhor Tempo para Semear." Editora Betânia.

Blog: alexaguerra.blogspot.com

quarta-feira, 28 de junho de 2017

"Lutamos por justiça e não por lucro" U2


Tradução
Terra de Van Diemen
Abrace-me agora, oh abrace-me agora
Até a hora acabar
E eu vou embora, na maré cheia
Para enfrentar a terra de Van Diemen

É uma pílula amarga e eu a engulo aqui
Para ser cobrada por alguém tão querido
Lutamos por justiça e não por lucro
Mas o magistrado me mandou embora

Abrace-me agora, oh abrace-me agora
Até a hora acabar
E eu vou embora, na maré cheia
Para enfrentar a terra de Van Diemen

Agora os reis dominarão e os pobres penarãoCorrigir
E rasgar suas mãos como eles rasgam o solo
Mas um dia chegará nesta nova era
Quando um homem honesto verá um salário justo

Abrace-me agora, oh abrace-me agora
Até a hora acabar
E eu vou embora, na maré cheia
Para enfrentar a terra de Van Diemen




https://www.vagalume.com.br/u2/van-diemens-land-terra-de-van-diemen.html

sábado, 24 de junho de 2017

Sobre avaliação, fracasso escolar e desigualdade social

Sobre avaliação, fracasso escolar e desigualdade social: Para que a acolhida das diferenças por meio dos processos avaliativos escolares seja democrática e não excludente ela deve começar pelos: concursos públicos, processos seletivos, vestibulares, ENEM e aí sim chegar à escola. Se as mudanças nos processos avaliativos iniciarem  e permanecerem apenas na escola irão aumentar ainda mais a exclusão social; tornando a diferença uma deficiência, ampliando ainda mais as chances dos privilegiados que se preparam cada vez mais para estas avaliações. Minha inquietação é: até que ponto adequar o currículo e os processos avaliativos às realidades dos mais pobres e menos favorecidos vai afastá-los das chances de progressão na vida por meio dos estudos e concursos avaliativos? 

sábado, 10 de junho de 2017

14 Grandes Autores Para Crianças

14 Grandes Autores Para Crianças

Que tal dar uma forcinha extra para seu filho tomar gosto pela leitura apresentando-o a textos de autores consagrados?
Há bons exemplos de escritores que, depois de se consolidarem na literatura adulta, enveredaram pela infantil.
Caso da mineira Adélia Prado, que, em 2006, fez sua estreia com o livro para crianças Quando Eu Era Pequena e lança, em setembro, seu segundo título infantil, Carmela Vai à Escola.
O peruano Mario Vargas Llosa, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura de 2010, é outro que, após uma carreira premiada, resolveu se aventurar a escrever para crianças, tarefa que ele classificou em entrevistas de “mais difícil” do que escrever para adultos. Fonchito e a Lua, é seu primeiro título para o público infantil.
E esse não é uma fenômeno recente. As prateleiras das livrarias estão recheadas de livros feitos para os pequenos por nomes estrelados da literatura brasileira e estrangeira.“Há ainda casos de escritores que, apesar de nunca terem produzido para as crianças, tiveram trechos de suas obras “reendereçadas” para os pequenos, em edições com ilustrações caprichadas para prender a atenção dos pequenos leitores”, diz João Luís Ceccantini, professor de literatura brasileira da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Assis, no interior de São Paulo.
Caso de Dez Bons Conselhos de Meu Pai, de João Ubaldo Ribeiro, outro título lançado no primeiro semestre. A obra, na verdade, era o apêndice de um livro sobre política que o autor baiano escreveu há 30 anos.
Mesmo esses autores tendo valor literário indiscutível não vale impor esses livros como única possibilidade de leitura para as crianças. “O leitor se forma na diversidade”, alerta o o professor Ceccatini. Confira a seguir sugestões de livros de importantes escritores:
1. Adélia Prado
A infância da menina Carmela em uma cidade pequena é o fio condutor da história. Já os pais terão a sensação de estar lendo as memórias da autora.
Carmela está de volta, mas agora tendo como cenário a escola. Apaixonada por livros e muito estudiosa, é também muito faladeira e até troca de lugar com a melhor amiga.
Ilustrações: Elizabeth Teixeira
2. Mario vargas Llosa
Fonchito e a Lua (Objetiva)
O menino Fonchito é apaixonado pela colega Nereida. Um dia, enche-se de coragem e pede a ela um beijo no rosto. A menina o desafia a trazer a Lua em troca do gesto.
Ilustrações: Marta Chicote Juiz
3. João Ubaldo Ribeiro
“Não seja amargo”, “Não seja burro” e “Nunca seja medroso” são alguns dos conselhos que o autor recebeu de seu pai e coloca nessa obra.
Ilustrações: Bruna Assis Brasil

4. Clarice Lispector
Joãozinho é um coelho de pêlo branquinho que, quando a fome aperta, dá um jeito de abrir sua gaiola e sair em busca de comida. Nessas saídas, pega gosto pela liberdade.
Ilustrações: Flor Opazo
5. Érico Veríssimo
Preocupado com a desobediência do filho, Fernando, seu pai lhe dá de presente um livro. O menino se encanta com a história do Capitão Tormenta que viaja o mundo em um avião vermelho. Quando Fernando ganha um aviãozinho, está armado o cenário para muitas aventuras.
Ilustrações: Eva Furnari

6. Pablo Neruda
“Por que o tubarão não ataca as impávidas sereias?” e “A fumaça fala com as nuvens?” são duas das 74 perguntas fora do comum do livro do poeta chileno, que faz o leitor criança ou adulto refletir.
Ilustrações: Isidro Ferrer
7. Manoel de Barros
Poeminha em Língua de Brincar (Record)
Um dos livros da produção infantil do poeta mato-grossense, iniciada a partir de 2000. Na obra, palavras e ilustrações, criadas pela ilustradora filha do escritor, criam um mundo cheio de simbologias.
Ilustrações: Martha Barros

8. Mário de Andrade
Será o Benedito? (Cosac Naif)
A construção de uma relação de amizade entre um homem vindo da cidade grande e um menino de 13 anos que vive na Fazenda Larga, no interior de São Paulo, é o tema desse livro.
Ilustrações: Odilon Moraes
9. José Saramago
O Silêncio da Água (Companhia das Letras)
À beira do rio Tejo, em Portugal, um menino vai pescar e fisga um enorme peixe, que arrebenta sua linha. Essa memória de infância do autor português é o ponto de partida da história.
Ilustrações: Manuel Estrada

10. Jorge Amado
Fábula sobre o amor impossível entre um gato mau humorado e uma bela andorinha. O autor escreveu a história por causa do aniversário de um ano de um dos filhos e não tinha intenção de publicá-la.
Ilustrações: Carybé
11. Anton Tchékhov
Cachtánca (Editora Globinho)
Um dos mais famosos contos de Tchékhov ganha tradução de Tatiana Belinky. A cadelinha vira-lata Cachtánca, depois de se perder de seu dono, que a maltratava, encontra um novo lar que a acolhe. Cachtánca se encanta com a nova família, mas será que nunca mais vai matar a saudade de seu antigo dono?
Ilustrações: Rebeca Luciani

12. Paulo Leminski
O Bicho Alfabeto (Companhia das Letras)
Chuva, mar, céu, estrelas, pássaro… até japonês aparece homenageado em versos nesse livro. Tudo fruto das vinte e seis patas do bicho alfabeto nas mãos do talentoso escritor curitibano Paulo Leminski. Os poemas foram selecionados do livro Toda poesia, que reúne toda a obra poética do autor.
Ilustrações: Ziraldo
13. Julio Cortázar
Discurso do Urso (Record)
Uma reflexão cheia de humor e surrealismo (características das obras do escritor argentino) de um urso que vive nas tubulações de um prédio e conta, em primeira pessoa, o cotidiano e curiosidades das pessoas que ali moram.
Ilustrações: Emilio Urberuaga

14. Carlos Drummond de Andrade
Rick e a girafa (Editora Ática)
O livro reúne 29 histórias curtas e divertidas escritas por Carlos Drummond de Andrade. No conto infantil ‘Rick e a Girafa’, Drummond conta a história de Rick, um garoto que sonha em viajar no lombo de uma girafa, com uma narrativa agradável como só um grande poeta como ele poderia escrever.
Ilustrações: Maria Eugênia
Com organização de Carlos Felipe Moisés, ‘Poesia faz pensar’ mostra o lado poeta de Carlos Drummond de Andrade e prova que poesia pode, ao mesmo tempo, ser uma leitura leve e reflexiva. O livro traz ainda outros representantes da poesia em língua portuguesa, desde o século XVI até o presente, como Luís de Camões, Olavo Bilac, João Cabral de Melo Neto, Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes e Mário de Andrade.

Crônicas 1 (Editora Ática)
Em ‘Crônicas 1’, da coleção Para Gostar de Ler, você pode descobrir a vertente cronista do mineiro Carlos Drummond de Andrade. A autor é acompanhado por outros três grandes cronistas: Rubem Braga, Fernando Sabino e Paulo Mendes Campos.
(Autora: Adriana Nogueira)
(Fonte: educarparacrescer.abril.com.br )

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